Ipsos-Ipec: 40% avaliam governo Lula como ruim ou péssimo, e 30% como ótimo ou bom
Ipsos-Ipec: 40% avaliam governo Lula como ruim ou péssimo, e 30% como ótimo ou bom Pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira (9) aponta que o governo L...
Ipsos-Ipec: 40% avaliam governo Lula como ruim ou péssimo, e 30% como ótimo ou bom Pesquisa Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira (9) aponta que o governo Lula (PT) é considerado ótimo ou bom por 30% dos brasileiros e ruim ou péssimo para 40%. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou menos. Os números indicam oscilação para cima da avaliação negativa do presidente em relação à última pesquisa, realizada em setembro, enquanto a positiva manteve o mesmo número. Veja os números: Ruim ou péssimo: 40% (eram 38% em setembro); Regular: 29% (eram 31%); Bom ou ótimo: 30% (eram 30%); Não sabem ou não responderam: 2% (era 1%). Foram ouvidas 2 mil pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 4 a 8 de dezembro em 131 cidades do Brasil. Presidente Lula participa no Palácio do Planalto da Cerimônia de sanção do projeto que amplia a faixa de isenção e institui a tributação mínima do Imposto de Renda. Ton Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo O que a pesquisa mostra sobre a avaliação: A avaliação positiva da gestão do presidente Lula é melhor entre: quem declara ter votado em Lula em 2022 (62%); moradores da região Nordeste (41%); os menos escolarizados (39%); quem tem renda familiar de até 1 salário mínimo (40%); Católicos (35%). A avaliação negativa é maior entre: quem declara ter votado em Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2022 (67%); moradores da região Sul (51%); quem possui renda mensal familiar de mais de 2 a 5 salários mínimos (53%); Evangélicos (47%); quem se autodeclara branco (46%). Maneira como Lula administra O Ipsos-Ipec também questionou como o brasileiro avalia a maneira como o presidente Lula está administrando o país: 52% desaprovam o trabalho, enquanto 42% aprovam. Não sabem ou não responderam somam 6% dos entrevistados. Veja os números: Aprova: 42% (eram 44% em setembro) Desaprova: 52% (eram 51%) Não sabem/não responderam: 6% (eram 5%) O que a pesquisa mostra sobre a aprovação A avaliação positiva da gestão do presidente Lula é melhor entre: quem declara ter votado em Lula em 2022 (80%); moradores da região Nordeste (58%); os menos escolarizados (52%); quem tem renda familiar de até 1 salário mínimo (56%); católicos (30%). A avaliação negativa é maior entre: quem declara ter votado em Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2022 (88%); moradores da região Sul (62%); aqueles que têm renda mensal familiar superior a 5 salários mínimos (64%); evangélicos (63%); quem se autodeclara branco (57%). Confiança no presidente A pesquisa questionou os eleitores sobre o grau de confiança que eles têm em Lula: 56% dizem não confiar no presidente, patamar que se manteve da última pesquisa, enquanto 40% responderam que "confia", oscilação de 1 ponto para baixo em relação aos 41% registrados em setembro. Veja os números: Confia: 40% (eram 41% em setembro); Não confia: 56% (eram 56%); Não sabem/não responderam: 4% (eram 3%). Percepção sobre o governo O Ipsos-Ipec também perguntou aos entrevistados se o governo do presidente Lula está melhor, igual ou pior do que o esperado. Para 43%, está pior; igual, para 31%; e melhor, para 24%. Houve oscilações de um ponto para mais tanto nas respostas "pior" quanto "igual" em relação ao levantamento de setembro. Veja os números: Melhor: 24% (eram 24% em setembro); Igual: 31% (eram 30%); Pior: 43% (eram 44%); Não sabem/não responderam: 2% (eram 3%). Percepção da situação econômica A pesquisa questionou qual a percepção dos eleitores sobre a situação econômica do Brasil nos últimos seis meses. Para 38%, a situação está pior, enquanto 30% consideram melhor e outros 30%, igual. Houve melhora da percepção, com alta de 7 pontos da avaliação positiva da economia, enquanto as respostas negativas caíram 11 pontos. Os que veem a situação como "igual" oscilaram 4 pontos para cima, no limite da margem de erro. Veja os números: Melhor: 30% (eram 23% em setembro); Igual: 30% (eram 26%); Pior: 38% (eram 49%); Não sabem/não responderam: 3% (eram 3%). Sobre a perspectiva futura da economia, para os próximos 6 meses, 35% dos entrevistados consideram que ela estará melhor, 34%, que estará pior, e 25% responderam "igual". As respostas positivas oscilaram 4 pontos para cima, no limite da margem de erro, enquanto as negativas caíram 5 pontos. Já as respostas "igual" oscilaram um ponto para cima. Veja os números: Melhor: 35% (eram 31% em setembro); Igual: 25% (eram 24%); Pior: 34% (eram 39%); Não sabem/não responderam: 5% (eram 5%).