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Homem é condenado a 30 anos por feminicídio da esposa; vítima foi esfaqueada e jogada da sacada do 2º andar

Família e advogados deixam julgamento que condenou homem que matou esposa Um barbeiro foi condenado, na terça-feira (2), a 33 anos, 7 meses e 6 dias de prisã...

Homem é condenado a 30 anos por feminicídio da esposa; vítima foi esfaqueada e jogada da sacada do 2º andar
Homem é condenado a 30 anos por feminicídio da esposa; vítima foi esfaqueada e jogada da sacada do 2º andar (Foto: Reprodução)

Família e advogados deixam julgamento que condenou homem que matou esposa Um barbeiro foi condenado, na terça-feira (2), a 33 anos, 7 meses e 6 dias de prisão por feminicídio contra a esposa em São Paulo. O crime foi cometido na madrugada de 12 de janeiro de 2025 no Capão Redondo, Zona Sul da capital. Saulo Luis Ribeiro Vieira Santos, de 33 anos, foi acusado de esfaquear e jogar Windy Kauane Lira Estrela Ribeiro, de 25 anos, da sacada do sobrado onde ela morava com os três filhos. A vítima tomou três facadas e caiu do segundo andar, de uma altura de 7 metros. Apesar de casados no papel, os dois estavam separados fisicamente _o homem morava com o pai dele, que tem uma barbearia embaixo, no andar térreo do prédio, que fica na Rua Miguel Auza. Windy tinha uma medida protetiva contra Saulo para ele não se aproximar dela, mas ele invadiu o imóvel. O homem já havia agredido ela antes, em 2023 e 2024. A última agressão que Windy sofreu de Saulo foi na frente das crianças de 5, 6 e 8 anos. Ela morreu na queda, após bater a cabeça na calçada em frente à barbearia onde Saulo trabalhava. Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), a causa morte foi traumatismo craniano. Naquela ocasião, Saulo foi preso em flagrante pela Polícia Militar (PM), que acabou chamada pelos vizinhos. Detido preventivamente, ele foi levado nesta semana a júri popular no Fórum Criminal da Barra Funda, Zona Oeste. Réu negou ter jogado vítima Saulo Santos foi condenado a mais de 30 anos de prisão por feminicídio da esposa: ele foi acusado de esfaquear e jogar Windy Ribeiro do segundo andar do sobrado onde casal morava com filhos em São Paulo Reprodução Durante o seu interrogatório, falou pela primeira vez sobre o crime. Alegou que não aceitava o fim do relacionamento, que bebeu álcool e usou droga, discutiu com a esposa e tentou tirar a faca das mãos dela, mas a mulher acabou ferida. Ele negou ter jogado Windy da sacada do imóvel. A residência tem três andares. Nela moram outros parentes de Saulo. Windy trabalhava em casa e cuidava dos filhos. A versão da acusação é outra: a de que o homem se desentendeu com a mulher, e decidiu esfaqueá-la e matá-la. E que ela tentou se defender dele. Além do trauma na cabeça, a vítima tinha perfurações pelo corpo. Após a decisão da maioria dos jurados para condenar o réu, a Justiça aplicou a sentença. A juíza Paula Marie Konno, da 2ª Vara do Júri, deu a pena de 33 anos, 7 meses e 6 dias de reclusão em regime fechado para o barbeiro. "À série de quesitos apresentada, os jurados, por maioria de votos, reconheceram a ocorrência do crime de feminicídio consumado majorado com duas causas de aumento (crime praticado na presença de descendentes da vítima e recurso que dificultou a defesa da ofendida)", escreveu a magistrada na decisão. O que dizem os advogados Windy Ribeiro sofreu traumatismo craniano e morreu depois que foi jogada do segundo andar do sobrado onde morava com os três filhos Reprodução A equipe de reportagem não conseguiu localizar a defesa de Saulo para comentar o assunto. "Ontem saímos satisfeitos com o resultado do júri. Qualquer resultado não traz de volta à vida de Windy. Isso, de certa forma, é um alívio para a família, que estava angustiada", disse o advogado Lucas Silva Santos. Lucas atuou como assistente de acusação do Ministério Público (MP) ao lado do também advogado Ronyldo Cabral. "Um crime bárbaro na frente dos filhos. Três crianças pequenas presenciaram o pai assassinando a mãe", falou o advogado. Mãe com os três filhos que viram ela ser morta pelo pai Reprodução Perito segura faca usada para ferir mulher Reprodução Advogados e familiares de Windy usando camisetas com foto dela se reúnem na frente de fórum após julgamento Divulgação

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