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Forte terremoto atinge Japão e gera alerta de tsunami; entenda como é medida a magnitude

Sirenes de alerta e evacuação toca após terremoto atingir o Japão Um terremoto de magnitude 7,6 atingiu a costa do Japão nesta segunda-feira (8), e o gover...

Forte terremoto atinge Japão e gera alerta de tsunami; entenda como é medida a magnitude
Forte terremoto atinge Japão e gera alerta de tsunami; entenda como é medida a magnitude (Foto: Reprodução)

Sirenes de alerta e evacuação toca após terremoto atingir o Japão Um terremoto de magnitude 7,6 atingiu a costa do Japão nesta segunda-feira (8), e o governo do país emitiu alertas de tsunami para regiões no norte e do leste do país asiático. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que registra terremotos pelo mundo, o epicentro do tremor ocorreu às 23h15 no horário local (11h15 pelo horário de Brasília) no mar, a 80 quilômetros da cidade de Misawa, na região de Aomori, no norte do Japão. A profundidade do epicentro foi de 50 quilômetros, segundo a Agência Meteorológica do Japão. Anúncio de terremoto em TV no Japão Greg Baker/AFP Um terremoto de magnitude 7,6 tem potencial de causar danos sérios, como a destruição de prédios. Quanto mais perto da costa e mais perto da superfície, piores as consequências. 👉 O Japão é um dos países mais propensos a terremotos no mundo e registra um tremor pelo menos a cada cinco minutos. Localizado no chamado "Anel de Fogo" — um arco de vulcões e fossas oceânicas que circunda parcialmente a Bacia do Pacífico — o país é responsável por cerca de 20% dos terremotos de magnitude 6,0 ou superior no mundo. Mas o que significa um terremoto de magnitude 7,6 na prática? Um terremoto acontece por uma liberação de energia na crosta do planeta Terra, geralmente por conta do choque entre placas tectônicas, o que cria ondas sísmicas -- que são os tremores. A magnitude de um terremoto é a medida da intensidade do tremor no local onde ocorreu. O terremoto de maior magnitude já registrada foi de 9,5, que ocorreu no Chile em 1960. De acordo com a universidade americana Michigan Tech, o potencial de danos que cada intervalo de magnitude causa é das seguintes dimensões: Até 2,5: Não chega a ser sentido, mas os sismógrafos registram. De 2,5 a 5,4: É sentido, mas causa apenas pequenos danos. De 5,5 a 6: Danos a edifícios e outras estruturas. De 6,1 a 6,9: Causam muitos danos em áreas densamente povoadas. De 7,0 a 7,9: É um grande terremoto, com danos sérios, como prédios destruídos, em áreas habitadas. De 8,0 ou mais: É um terremoto ainda mais forte, que pode destruir totalmente comunidades perto do epicentro. De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), um terremoto tem uma única magnitude, mas com frequência o registro desse número é revisado pelos sismógrafos com novos dados. A escala mais conhecida é a Richter, mas na prática ela já está em desuso (a não ser que seja um terremoto pequeno que não foi registrado pelas grandes agências que fazem o monitoramento). O sismógrafo Os sismógrafos são aparelhos que gravam algumas características de terremotos, como: Horário Localização e Magnitude Cada sismógrafo registra o tremor no solo abaixo do ponto onde está localizado, mas existem sistemas modernos que conseguem amplificar a movimentação para que um aparelho distante consiga capturar um tremor a milhares de quilômetros de distância. A intensidade é diferente em cada ponto A magnitude de um terremoto é uma medida do tamanho dele no local onde houve o tremor, e a intensidade é o quanto cada ponto do terreno foi impactado. A intensidade de um terremoto em um local mais distante de onde houve a falha geológica será menor. Há outros fatores que influenciam a intensidade em cada ponto, como o tipo de terreno ou a direção do rompimento que o terremoto causou.

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