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Desemprego no Brasil atinge menor patamar em 13 anos

Brasil atingiu a menor taxa de desemprego da série histórica, diz IBGE O IBGE divulgou nesta terça-feira (30) os números do desemprego, entre setembro e nov...

Desemprego no Brasil atinge menor patamar em 13 anos
Desemprego no Brasil atinge menor patamar em 13 anos (Foto: Reprodução)

Brasil atingiu a menor taxa de desemprego da série histórica, diz IBGE O IBGE divulgou nesta terça-feira (30) os números do desemprego, entre setembro e novembro: foi a menor taxa dos últimos 13 anos. A festa da virada do ano, em Copacabana, acontecerá com a ajuda do Pablo Sousa. Marinheiro auxiliar de convés, ele foi contratado por um estaleiro do Rio em outubro. A missão: monitorar de lancha a queima de fogos. É o primeiro emprego com carteira assinada da vida dele. "A sensação de cumprir o que a gente pretende para a nossa vida. Afinal, a gente precisa sempre pensar no longo prazo e trabalhar com o que gosta, que é muito importante”, afirma o marinheiro auxiliar de convés Pablo Sousa. Pablo foi contratado em um período em que o mercado de trabalho no Brasil registrou os números mais positivos já apurados pelo IBGE. O índice de desemprego do trimestre encerrado em novembro foi de 5,2% - o menor da série histórica do instituto, iniciada em 2012. Entre setembro e novembro, a população ocupada chegou a 103 milhões - um recorde. No mesmo período, 5,6 milhões de pessoas estavam à procura de emprego, o menor contingente já registrado. Também são recordes o número de empregados no setor privado e com carteira assinada. A renda média do trabalhador alcançou o nível mais alto da série: R$ 3.574. "Quando a gente tem uma evolução do emprego formal, naturalmente a renda média da economia acaba subindo também, porque esses empregos são associados a salários mais altos”, explica Rodolpho Tobler, economista FGV/IBRE. Desemprego no Brasil atinge menor patamar em 13 anos Jornal Nacional/ Reprodução Mas os dados revelam desafios importantes. O número de trabalhadores por conta própria chegou a 26 milhões. O crescimento vem da expansão do microempreendedor individual e do trabalho por aplicativos. "O melhor emprego que se gera é aquele emprego que gera ao mesmo tempo ganho de produtividade porque isso é sustentável ao longo do tempo e isso se traduz em melhores salários. A gente tem a preocupação porque isso não está acontecendo pelos setores mais produtivos . Está acontecendo esse aumento de emprego pelos setores com alta informalidade, baixo valor agregado, o conta própria, aquele que procura de alguma forma alguma atividade para gerar remuneração e é esse movimento que está acontecendo", afirma Flávio Ataliba, pesquisador FGV/Ibre. O Ministério do Trabalho também divulgou dados do emprego formal. Considerou as vagas com carteira assinada. Em novembro, a economia brasileira criou 85,9 mil empregos formais - 19% menos do que no mesmo período de 2024. Foi o pior resultado para meses de novembro desde o começo da série histórica do Novo Caged, em 2020. De janeiro a novembro, o Brasil abriu 1,9 milhão de postos de trabalho. LEIA TAMBÉM Desemprego cai a 5,2% em novembro, menor taxa da série histórica do IBGE Mil currículos enviados, qualificado e desempregado: por que milhões seguem fora do mercado há anos?

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