Deputados dos EUA divulgam imagens da ilha luxuosa de Jeffrey Epstein, onde acusação afirma que ocorriam crimes sexuais; VEJA
A ilha de Little Saint James, de propriedade do empresário norte-americano Jeffrey Epstein, acusado de crimes sexuais. Marco Bello/ Reuters Deputados do Partid...
A ilha de Little Saint James, de propriedade do empresário norte-americano Jeffrey Epstein, acusado de crimes sexuais. Marco Bello/ Reuters Deputados do Partido Democrata dos Estados Unidos divulgaram nesta quarta-feira (3) imagens inéditas da ilha do empresário bilionário Jefrrey Epstein, condenado por crimes sexuais. ✅ Siga o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp Epstein foi condenado por comandar uma rede de exploração sexual e tinha uma rede de contatos que incluía o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, além de uma série de políticos e empresários influentes dos EUA. Quarto de visitas na ilha de Jeffrey Epstein Divulgação/ Partido Democrata Quarto de Jeffrey Epstein em ilha que o empresário possuía, nas Ilhas Virgens. Divulgação/ Partido Democrata As fotos — que mostram cômodos luxuosos — fazem parte dos arquivos da investigação do caso Esptein cuja divulgação foi aprovada pelo Congresso norte-americano e sancionada pelo governo de Donald Trump em novembro. A residência retratada fica na ilha de Little Saint James, parte das Ilhas Virgens dos Estados Unidos, um território norte-americano no Caribe. Epstein comprou a ilha em 1998 e, segundo as investigações, era lá que ocorria uma parte dos crimes sexuais que ele cometia. Entre as imagens divulgadas, há também a foto de um telefone da residência com uma lista de contatos com nomes como Darren, Rich, Mike e Patrich, mas não há informações sobre se eles foram identificados. Outros nomes foram ocultados na divulgação das imagens (veja na imagem abaixo). Telefone em residência de Jeffrey Epstein nas Ilhas Virgens. Divulgação/ Partido Democrata Entre as imagens divulgadas, há também uma foto de um cômodo com uma cadeira utilizada por dentistas e decorada com máscaras — os investigadores não informaram de que forma a sala era usada. Outra foto mostra um banheiro com duchas para banho e várias caixas com toalhas (veja abaixo). Local de banho na residência de Jeffrey Epstein nas Ilhas Virgens. Divulgação/ Partido Democrata Placa com mensagem "proibida a entrada" em ilha do empresário Jeffrey Epstein. Divulgação/ Partido Democrata Após desgaste político, Trump assina lei para liberar documentos de Epstein 'Eu sei o quão sujo Donald é', disse Epstein sobre Trump em e-mail Documentos O governo dos Estados Unidos deve divulgar nos próximos dias os documentos relacionados com as investigações do caso de Jeffrey Epstein. Em 19 de novembro, Trump sancionou o projeto de lei que determina a divulgação de todos os arquivos da investigação sobre o bilionário Jeffrey Epstein. A assinatura ocorreu um dia após o Congresso americano aprovar o texto quase por unanimidade. A liberação dos papéis do caso Epstein foi uma das grandes polêmicas deste ano na gestão de Donald Trump. Antes de assumir seu segundo mandato à frente da presidência dos EUA, Trump prometia liberar os arquivos das investigações. Depois que tomou posse, no entanto, Trump evitou falar do caso, e seu governo não divulgou a documentação. Em novembro, o Congresso dos EUA aprovou quase por unanimidade a publicação dos documentos, com amplo apoio dos deputados republicanos, do partido de Donald Trump. Diante da opinião pública fortemente favorável à divulgação dos papeis e da derrota política dentro de sua sigla, Trump então mudou de postura e começou a também defender a divulgação. O prazo para o governo Trump divulgar os documentos é 19 de dezembro.